domingo, janeiro 28, 2007

É com um misto de sentimentos entre o dever cumprido e a maior das decepções alcançadas que venho ao querido blog dar feed back da participação da equipa do IN HOC SIGNO VINCES ! na disputa da Taça Inter Troféus realizada ontem, 27 de Janeiro de 2007 no kartódromo de Baltar.
Começarei por referir que a deslocação de Lisboa se processou tranquilamente mas com um alarmante sinal no computador de bordo do automóvel relativo à temperatura exterior. O ponteiro indicava persistentemente os 0 ( zero !) graus !!! Nada que a determinação da equipa não visse como um apport para o alcance do desiderato que estabeleceramos - ficar na 1ª metade do pelotão !
A tarefa de nos equiparmos foi, desde logo, titânica pois a operação tinha lugar nos balneários os quais, de verão, devem ser muito agradáveis pelas correntes de ar que proporcionam mas que num inverno gélido, fazem com que os incautos comecem por adquirir uma côr arroxeada, as mãos a aproximarem-se perigosamente da situação de out of control, os dentes de cima a baterem fortemente contra os de baixo, e todos os restantes elementos constituintes do corpo humano a assumirem uma forma e dimensão anormal por efeito do frio ! Eram as leis da física a funcionar !
Foi por demais evidente que chorámos por não ter trazido umas ceroulas para pôr por baixo do fato mas optámos por manter a roupa de civil por cima da qual lá nos equipámos !!
Isto foi apenas o princípio.
Os restantes participantes começaram a chegar em boa cadência e as figuras altamente profissionais alertávam-nos e intimidávam-nos para uma verdadeira chaçina !
Eles eram computadores ,
Eles eram painéis de informação para dentro da pista,
Eles eram transmissores por tudo quanto era orelhas ,
E nós ? Batíamos o dente e tentávamos desvalorizar todo esse aparato com o nosso displiscente sorriso como quem diz : na pista é que vocês vão ver o que é andar mesmo sem tecnologia !!!
O programa era farto de provas .
Feitas as selecções dos participantes das respectivas mangas, deu-se início à contenda com apenas 1 hora de atraso. Nada mau ! Somos portugueses e o atraso é algo que nos vai no sangue. Sermos desejados é um desígnio nacional e isso só se alcança com um respeitável atraso. É muito bem....
O nosso primeiro representante foi o Rui Mealha.
Estava muito nervoso e era indisfarçável.
Começaram os treinos e coube-lhe arrancar cá de traz. Era um bom sinal pois não se aperceberia das ultrapassagens dos outros caso não acompanhasse o ritmo. Já lá estava.
Cedo se começou a verificar que os outros pilotos dominavam em absoluto os karts mas, essencialmente a pista.
O Rui lutou com o tipo que o antecedia e chegou a pensar-se que a coisa poderia dar para salvar a onça. De um momento para o outro começou a perder terreno e foi nítido que desistiu da luta.
O comité de crise, na assistência, dissecou o espectáculo e concluiu que era a estratégia do Rui.
Iria acabar o resto do treino no reconhecimento das melhores trajectórias, pontos de travagem, etc. e na corrida propriamente dita ele aí estaria no seu habitual estilo ganhador a discutir as posições cimeiras.
Apagam-se os semáforos e começa o flagelo !
Não havia hipóteses ! Pensávamos que o Rui ia tolhido de frio e isso não lhe facilitava a vida.
Estávamos no Porto e apetecia dizer : CARAGO !
Chegou em último, esforçado mas desmoralizado, e apercebemo-nos que afinal o problema residia fundamentalmente no bólido ! Era uma merda aquele nrº 8 !

Seguiu-se o Luis Moura.
Estilo inconfundível, cabeça algo metida pelos ombros adentro, arranca para os treinos.
Posicionou-se estrategicamente bem cá atraz para observar os outros. Deixou-se ficar por lá demasiado tempo mas foi colhendo ensinamentos dos que o precediam.
Apagados os semáforos, ala-que-se-faz-tarde !
A temperatura rondava os 2,5º / 3º centígrados !
Pessoalmente pensei que estava a adoptar a táctica usada pelo Carlos Mamede nas corridas dele e que consistia em pôr-se na cauda do pelotão para a meio da corrida encetar um vigoro ataque e aparecer de surpresa lá dos confins e como quem não quer a coisa, pimba, cortava a meta à frente.
Embora numa honrosa posição traseira, e com todo o espaço à sua frente livre para dar largas à sua expertise, a verdade é que não conseguiu superar uma contrariedade inultrapassável que se traduziu no facto de aquele kart nrº 13 ser uma verdadeira merda !

E eis que chega um dos momentos mais apetecíveis pelo grupo no sentido de colocarmos bem lá na frente um representante do grupo que em português se intitula COM ESTE SINAL VENCERÁS !
Era a vez do Filipe Neves.
O primeiro sinal foi favorável uma vez que arranca para os treinos bem no primeiro quarto do pelotão . Isso permitiu-lhe um contacto directo com os homens da frente o que não foi displiscente !
O rapaz estava a aguentar-se ! Começava a justificar o porquê do grupo apostar nele para ser o próximo campeão do campeonato onde anda inserido !
Adaptou-se bem ao kart embora o reverso da medalha não ajudasse muito. De facto aquele bólido nrº 11 não desmerecia dos antecedentes - era uma merda !

Pelos regulamentos do evento, coube a 4ª manga ao António Matos que, por representar o 1º classificado do seu campeonato, teve a companhia do 6º classificado que era o Luis Soares de Melo.
O António sentiu-se um privilegiado pois iria ter um parceiro cujo entrosamento kartista seria uma mais valia nas prestações mútuas.
Começaram os treinos e cedo notou ( o António, eu ) que o esforço para conduzir o kart atribuído era demasiado grande para se fazer uma prova aceitável ( o conceito de prova aceitável, naquela altura, estava com uma cotação muito baixa ) . Se bem que não em catadupa, as ultrapassagens que me faziam eram paulatinamente conseguidas e eu começava a ver um pelotão demasiado grande à minha frente. Concluí inteligentemente que estava em último !!
Grelha de partida pronta, gaz na tábua e lá vem a 1ª direita! Curva manhosa no início de corrida com 22 marmanjos a atacá-la ao mesmo tempo !
Com espírito tão competitivo quanto me era possível, optei por aproveitar mais o demérito dos outros do que propriamente o meu mérito e tirar os devidos dividendos das calinadas alheias.
E foi assim que na tal 1ª curva, fruto duma trajectória isenta de erros, ultrapasso 3 fugosos parceiros. Mais uns metros e uma 2ª curva permitiu-me subir mais 3 pontos e nessa altura, subindo para a recta de acesso ao padock, vi a oportunidade da corrida. O amontoado era mais que muito e aquilo podia dar carambola séria que, a acontecer, era preciso estar perto para "furar". Bem dito bem feito, eis que os tipos se encaldeiraram ! Havia karts a seguirem trajectórias absolutamente perpendiculares ao sentido da pista ( leia-se "couves" ) para a esquerda, outros para a direita outros ainda a tentarem desesperadamente manter-se nos trilhos e eu, qual elefante de nenúfar em nenúfar, a passar mais ou menos incólume e a instalar-me numa posição que me soltou o primeiro berro de dentro do capacete - porra que estou bem na frente !!!
A surpresa veio de imediato e a vingança serviu-se fria. A trajectória de uma daquelas aves malucas que andava a a tentar descobrir a pista varrendo-a de um lado a outro num total desgoverno de condução acertou-me em cheio nos quartos traseiros ( do kart, note-se ) e lá vou eu tipo libelinha fazer companhia aos que se encontravam em plena pastagem !!!
A diplomacia e a minha própria segurança impôs-me que deixasse passar todos os atrasados e assim tivesse ficado distanciado uns bons 50 metros do gaijo da minha frente. Ali acabou o sonho mas fui atraz deles como um cão ! Aconteceu que não consegui ser um galgo mas um pequeníssimo rafeiro sem tamanho de pata para me chegar ! Claro que aquele kart nrº 9 era uma boa merda !
Quanto ao Luis Soares de Melo, apercebo-me, por ele próprio, que tinha sido o ocasionador da tal carambola . Foi chamado ao "provedor do piloto" e ficou com as orelhas a arder.
Julgo que o kart dele é que foi o culpado pois era uma boa merda !

Alexandre Valle ao seu lugar !
Enchouriçado como nunca o tinha visto tal era a quantidade de roupa que tinha por baixo do fato, lá se fêz à pista com aquela soberba condução de profissional e à qual eu prestei muita atenção para ver se aprendo alguma coisa, e integrou-se muito bem num pelotão intermédio.
Levou umas bordoadas durante a prova mas, estou certo, ficaria na história desta Taça Inter Troféus não fora o kart ser uma verdadeira merda !

Eliminatória após eliminatória e muito prejudicados quer pela merda dos karts quer pelo frio que se fazia sentir ( nós, os de Lisboa, sofremos mais que os tripeiros, claro ! ) , conseguimos colocar-nos na 15ª posição final superando magistralmente as outras 3 equipas que nos secundaram para que percebam que estas coisas das corridas não é para qualquer um !!!

Duas palavras finais.
Uma para reconhecer a prelecção do "provedor do piloto" que, não fora o habitual complexo de inferioridade do homem do norte face ao lisboeta ( fomos apelidados de mouros, de gaijos que só andam em karts de ferro quando os dele são em fibra, etc. etc. etc. ) , e teria sido convincente e a traduzir saber ;
Outra bem mais importante, a montagem da sala VIP do IN HOC SIGNO VINCES ! na zona nobre do padock onde foram servidas iguarias dignas de registo conficcionadas pela anfitriã Tereza e que, além do mais, foi um espaço super agradável e aí sim, cheio de tecnologia ( TV, pára-sol, GPS, aquecimento central e até máquina de café !!!

Regresso a Lisboa em avião com motores Mercedes-Benz onde um confortável banho a 50º estava preparado para retempero de forças e eis que aqui estou a dar à juventude IN HOC SIGNO VINCIANA o testemunho deste dia ....... para esquecer !

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Li com atenção este longo relato do caro amigo Matos e, não osbtante o resultado poder ter ficado aquém das expectativas, já vi que tiveram a oportunidade de privar de perto com o inimitável Meireles (uma versão nortenha do Pragosa...) o que por si só (ou não...) já valeria a viagem.
Ademais, pelos vistos os `encontros imediatos´ em pista foram mais que muitos e julgo de ser de lamentar, a bem da igualdade entre todos os participantes, que a organização tenha permitido (o que talvez não seja de estranhar...) toda essa utilização de `parafernália técnica´ (por vezes de interesse qual residual ou até mesmo nulo...) por parte de alguns equipas, numa prova em que o espírito dos meus queridos troféus `In Hoc Signo Vinces!´, `Cágado´ e `A.S. Challenge´, andou bem longe de estar presente!
Utilizando o típico vernáculo nortenho, questiono-me se não será o TIT, ele próprio, uma grande M-E-R-D-A!!!!
Para devolver aos pilotos em pista o puro prazer do karting, venha de lá Évora (prova à qual ainda não tenho certezas, como referi, de por particiapar...) rapidamente!

12:26 da tarde  
Blogger Luís Soares de Mello said...

Na minha profissão, quando a coisa não sai bem, dizemos que o problemas foi a gestão das expectativas do Cliente. Sábia frase, que nos serve para justificar o mais rotundo fracasso.
Pois bem, o que o nosso 'organizador-mor para todos os eventos mexcepto para o TIT' diz na sua crónica, é um exemplo acabado de má gestão de expectativas. O que ele rotula de descalabro, não passa realmente de uma má gestão de expectativas. Tivera-as ele posto no mesmo patamar que eu e a sua sensação não seria tão desconfortável como isso.
A minha expectativa era ter uns 2 gajos nas meias finais, uns 2 ou 3 na Final C e o resto na Final D. Na geral esperava não deslustrar muito relativamente aos amadores do sul e ficar, na melhor das hípóteses, num 12º lugar.
Não atingimos as expectativas: as 2 1ªs mangas foram logo desmoralizadoras; o 15º lugar ficou uns furos abaixo do esperado. Mas também conseguimos, ou melhor, conseguiu o Filipe, um lugar na Final B e o prazer de guiar um 125 2T, que nunca pensei ser possível - Brilhante ! O Alexandre revelou na Final D o seu verdadeiro andamento, conseguindo um bom 2º lugar atrás do kart 7 (que 'só' ganhou metade das mangas em que participou), bem à fente do resto do pelotão; ficámos à frente do Just4Fun, grupo de grandes amigos, mouros como nós, mas mais jovens e com bom andamento, que normalmente servem para aferir o meu andamento.

Assim sendo, não foi de todo um dia para esquecer. Fica o espírito de grupo; o convívio com os amigos de outros troféus; uma bela pista, com bons karts (e um excelente nº7); o palácio e os petiscos da dona Teresa. Para esquecer, só mesmo o porco no espeto.
Também devo dizer que a bordoada em pista foi superior à de anteriores edições, coisa reconhecida quase unanimemente pelo conselho de organizadores (apenas com a voz discordante foi do próprio presidente).

Se não me sinto insatisfeito quanto à participação do grupo, já o mesmo não digo quanto à minha. No ano passado fiquei em 2º na Final C (depois de ter feito uma meia-final). Por desconhecer a pista, esperava ficar mais abaixo, mas acalentava a esperança de ir a uma meia-final e/ou ficar na 1ª metada da Final C. Não consegui.
O António já citou o facto de eu ter sido o provocador da carâmbola na nossa eliminatória. O 'puxão de orelhas' que levei, fou o mais sui-generis da minha carreira. A minha falta consistiu em ter feito a trajectória por dentro e pisado o corrector na curva ao cimo da 1ª subida. Cheguei mais rápido e por dentro ao início da descida, e quem ia atrás de mim não teve espaço, não conseguiu travar e acertou-me em cheio, virando-me ao contrário. De lá para trás foi o caos. Ainda lebei poucas cacetadas - nas palavras do director de prova (Notem que isto não é ironia, foi textualmente, nas suas palavras, a minha falha). Como Mouro que sou, não conhecia a peculariedade das regras nortenhas de não poder tentar meter por dentro onde à espaço e não poder subir correctores. Pensava que eram os outros que deviam evitar bater-me por trás.
A verdade é que levei um bandeira branca e preta, quando ainda andava pelo meio do pelotão. Por via das dúvidas, acalmei e não voltei a lutar, enquanto a molhada não se desfez. Com a prudência perdi 4 lugares. Ainda recuperei 1 e passei o resto da corrida colado a um gajo mais lento que eu, acabando lado a lado, com uma diferente de 2 centésimos. Insuficiente para ir à meia final.
Na Final C pela má colocação na grelha e nabice minha, arranquei em último. O que foi uma azelhice, revelou-se depois uma bênção. No meio das carâmbolas iniciais ganhei 7 lugares. A humilhação do dia estava reservada mais para diante, quando fui atirado para fora da pista pela única gaija em prova. Imagine-se, uma miúda de 1,50m e uns 40kg, atirou-me literalmente para fora, sem que eu pudesse fazer nada - oh suprema humilhação !!! Antes do final vinguei-me e ainda a ultrapassei, mas a maioria dos lugares ganhos já tinham sido perdidos.
Assim foi o meu desempenho. Bem aquém do esperado. Problema de gestão de expectativas ! ;-)
Ah... é verdade, esqueci-me de dizer que os meus karts eram uma merda !

Seja, como for, gostei de ter ido. É para repetir para o ano. Num kartódromo do Sul, de preferência, para podermos treinar e chegarmos então aos 12 primeiros.

1:01 da tarde  
Blogger Luís Soares de Mello said...

Oh Nuno, parece-me que o meu amigo Matos é um bocado negro demais nas suas apreciações. Continuo a gostar do TIT, apesar de ter sido mais trauliteiro que no ano passado.

Quanto à comparação Pragosa/Meireles, é perfeitamente oportuna. O Meireles pareceu-me um Pragosa mais profissional, mas gostei. Apesar do puxão de orelhas que levei, pareceu-me um tipo razoável e com muito interesse. O briefing antes das finais com os 125 foi soberbo, na forma de acalmar as hostes. As finais foram super educadas.

(Já agora, pequena errata ao meu texto. Onde digo '...onde à espaço...', obviamente queria dizer '...onde há espaço...'. Eu que passo a vida a criticar estes erros, caí no mesmo. Outros haverá não detectados.)

1:13 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Passaram-se 2 horas após o meu texto no blog e, tal como esperava,as primeiras reacções !
Antes de mais cumprimento o Nuno Lorvão e o Luis S. Melo pelos vossos posts. Assim daremos vida ao blog ! Ao cumprimentar-te desejo-te também que o ombro tenha voltado ao sítio !
Como não pretendo comentar o comentário, apenas aqui volto para pedir ao LSM que ponha o chip do humor e que descortine nos meus dizeres não tanto uma incorrecta gestão de expectativas mas, pelo contrário, uma lúcida e satírica apreciação ao nosso desempenho !
Como corolário relembro que o sentimento generalizado ( exceptuo-te a ti que tens que defender a organização que vendeu sandes de bedum e ao Filipe que teve a oportunidade de perder a virgindade nos 125 )foi de que provas deste género NÃO SÃO PARA NÓS ! Isto sem desprimor do circuito que acho excelente e dos karts que, se fossem todos uma merda, era o sítio ideal para fazermos uma das nossas provas !!!

1:30 da tarde  
Blogger Luís Soares de Mello said...

António,

O meu chip de humor está perfeitamente no seu sítio - a minha escrita é que pode não o reflectir !
A frase da gestão de expectativas, não era mais que uma brincadeira; dizer que 'Ah... é verdade, esqueci-me de dizer que os meus karts eram uma merda !', era obviamente outra brincadeira, em linha com a tua sobre esse mesmo tema - os meus karts eram ambos mto bons, o problema foi atrás do volante; o próprio relato do raspenate do Meireles, uma bricandeira era - embora totamente factual; a humilhação da eng.ª que mandou para fora, idem.

Resumindo e baralhando, parece que não consigo transpor para escritos de blogs o que me vai na alma. Então, em tom sério, aqui vai: diverti-me bastante; gostei de estar convosco neste ambiente diferente; gostei de rever amigos de outros troféus; para mim foi giro e espero que se repita, independentemente dos resultados. Da conversa ao jantar na nossa motorhome, creio que o Alexandre e o Filipe partilham a minha opinião. Espero colher a de todos, no blog ou em Évora.

Ah... é verdade, esqueci-me de dizer a sandes de coiro, essa sim era mesmo uma merda !

3:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Já vi que só o Filipe Neves teve oportunidade de experimentar os 2T. Espero que não os tenham `estragado´ muito, porque muito em breve vou lá ter uma corrida de `aquecimento´ para o `A.S. Challenge com os ditos cujos (provavelmente a última, ao que me referiram, a ser utilizada por grupos `à margem´das corridas oficialmente organizadas pelo kartódromo de Baltar.
Não há fotos da prova de ontem?...

11:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fotos, se as houver, só se o Alexandre as tiver pois sempre deu uso à sua Canon (?). Ou então fêz o reset de todas para esquecer ! hihihi

10:03 da manhã  
Blogger José Luís Fonseca said...

Grandes Pilotaços,
Li os vossos comentários e não posso estar mais em desacordo quanto a algum negativismo que passa nas mensagens. SEnão vejam os pontos positivos:
1ª A principal corrida era a da colocação no Paddock- Excelente classificação para a nossa equipa!.
2º Piloto em grande evidência, com direito a discurso personalizado e tudo. Quantos dos outros craquezitos cheios de merdinhas tecnologicas e outras mariquices tiveram direito a isso hêm?!
3ª Apesar dos Karts serem todos uma merda (apesar de lá não ter estado posso comprovar!!)a classificação da equipa foi muitissímo melhor do que..seu eu tivesse participado( e pelo que li,isso também posso comprovar , apesar de lá não ter estado!!)E olhem que essa ameaça chegou a pairar , face ao disparatado regulamento do Troféu!.
Já agora essa coisa de altas almoçaradas no Paddocck...isso é só quando há TITes , ou também se poder exprimentar noutros lados???
Um abraço e não desmoreçam. O Berger ainda tem 2 vagas nos Toro Rosso para 2007..nunca se sabe e ele esteve espiões em Baltar!!

José Luís

1:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O tema é aliciante e quem o alimenta merece o meu mais forte aplauso até porque dinamiza o blog e a gente tem mais motivos para lá ir.

Como instigador à polémica, cá estou para contribuir para que "a ferida não sare" e mais vozes venham a terreno.

Falávamos de gestão de expectativas. Por definição, uma expectativa interpreta a esperança perante uma probabilidade.

Como toda a gente ouviu dizer,a probabilidade que vislumbrei aquando dos primeiros contactos para a nossa participação na T.I.T. era francamente dissuasora da nossa presença em pista tais eram os resultados que eu augurava.

Com a argumentação poderosa do já batido LSM nestas andanças, foi referida a excepcional classificação na edição anterior o que levaria a supôr um resultado final bem no centro das atenções o que de facto não aconteceu.

É certo que para isso contribuiram a merda dos karts, as miúdas de 40 kg que embicaram com o nosso homem, as sandes de coirato que a organização disponibilizou, etc.

Uma coisa é certa, as expectativas foram muito bem geridas pois não houve qualquer surpresa relativamente ao expectável ! Mas perante resultados desses ( mesmo que o espírito da coisa seja participar, participar, participar ) acho que é mesmo para esquecer !

No intuito de encarar uma próxima participação mais competitiva aqui deixo o repto de começarmos de imediato um programa de preparação que passará, obviamente, por alguns workshops no Fuso, um ou outro lá para os lados do Tromba Rija e, de vez em quando, umas provas cegas de uns tintos do Alentejo salpicadas aqui e ali por umas corriditas de karts, valeu ?

4:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nessa matéria de 'workshops', posso perfeitamente, caso queiram, dar a minha palavra avalizada sobre a matéria!

Proponho até um périplo alargado a todos esses 'kartódromos gastrónimicos' deste nosso Portugal à beira-mar plantado...

Segundo me constou, a próxima prova até já teria lugar agendado para o 'kartódromo de Belver'...

(Nota: Ó José Luis!!!... Então e os Toro Rosso não são, também eles, uma 'ganda' m**** ????...

8:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Discordo em absoluto (agora que venho aqui no intervalo do 'Prós e contras').

A sério, a sério era lastragens até aos 95 kg. Aí é que se via quem é quem... heheheheheheheh

12:04 da manhã  
Blogger Luís Soares de Mello said...

Grande post Rui, esse é o espírito. Aliás, em linha com o que demonstraste na Final D, em que foste à luta como um leão, sem esmorcer com o resultado da 1ª eliminatória.
Venha lá o TIT de 2008, que pelo menos o 14º lugar não nos escapa.

10:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Se alguém estava à espera que eu aceitasse o lastro "a andar para traz",desengane-se, oh vilanagem !

Só não proponho o aumento porque tecnicamente é contra producente ( dizem os puristas ) mas a ideia é esbater tanto quanto possível as diferenças que factores exteriores teimam em marcar diferenças significativas - o peso.

Portanto, mantenhamos os 80 kilitos e façamo-lo como parte integrante dos treinos contra os tripeiros . Em chegando a TIT 2008, todos os actuais 75 kgs terão o "motorzinho" sobrealimentado com a retirada, aí sim, dos 5 kg que levam durante o campeonato IHSV !

Confuso ?

1:07 da manhã  

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