quinta-feira, maio 31, 2007























Se eu tivesse habilidade, aqui o teu Patinhas teria ou as fuças do senhor engenheiro Sócrates ou as do senhor Doberman Teixeira dos Santos.
Esta é a minha mais comedida reflexão matinal após um dia de greve ( bahhh ) e perante aquela ameaça ignóbil de pagarmos impostos quando damos 500 € a um filho.
Começo por me inquietar quando lhe dou os tais 500 € para pagamento de propinas. Como é que os salafrários acima mencionados conseguem sacar o tal imposto ? Ou sou eu que sou camelo e pago imposto além do imposto que já pago ?
Bom, mas se o rapaz me pedir o tal pecúlio para ir à Rozéte a que propósito eu é que vou pagar o imposto ?
Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
Claro que muitas mais coisas vão passar a não bater certo se se continuar a espalhar a ideia da competência do senhor engenheiro, da capacidade de liderança do senhor engenheiro, dos bons resultados da governação do senhor engenheiro, quando tudo já começou a esboroar e afinal nem tudo são rosas ....
Não sou o primeiro nem concerteza serei o último a criticar este desgraçado país onde o lema salazarista dos 5 p's ( padres, putas, paneleiros e as putas que os pariu ) se mantém incólume e orientador das grandes preocupações nacionais. São verdadeiros desideratos nacionais aos quais, evidentemente, se junta o futebol !
Contra eles não se fazem greve pese embora as verdadeiras atrocidades que alguns jogadores e orientadores ( técnicos e administrativos ) praticam no âmbito das respectivas funções. Um Figo vai marcar penaltie e falha, coitado, estava nervoso, para a próxima fará melhor, diz-se, e assim se branqueia a situação que em qualquer empresa justificava o despedimento por justa causa !
Depois são os verdadeiros imbecis que vão directamente da tabanca para os relvados e recebem milhões por dia não obstante se dizer que são verbas obscenas ! Toda a gente consente e aplaude pelo que me parece haver por aqui gato escondido com o rabo de fora ! Quem anda a mamar e depois cospe para o ar ?
Sou visceralmente a favor do conceito de greve e reconheço-lhe o mérito de agitar consciências mas não mais. Sim porque quando se fala em greves lá fora, no estrangeiro ( ainda me lembro duma greve dos mineiros na UK em 1984 ) os grevistas estiveram ausentes do trabalho cerca de 1 ano mas o sindicato pagou os salários ! Em Portugal, aquilo que actualmente simula ser um sindicato é algo que não tem a capacidade de fornecer protecção.
O Metropolitano de Lisboa vai avançar com processos disciplinares aos trabalhadores que não acataram a notificação para assegurarem serviços mínimos.( Correio da Manhã dixit )
Então fazem-se greves para se gozarem fins-de-semana prolongados.
Regra geral, inconsequentes.
(veja-se a greve de ontem que de geral se ficou por regional )
Uma leitura mais pormenorizada do que se passou ontem em todo o Estado - central, regional e local - revelará, provavelmente, algum cansaço na mobilização na sequência de outras jornadas mais entusiastas pelos mesmos motivos. O Governo, querendo, tem o campo livre para levar até ao fim a sua reestruturação do Estado. A movimentação sindical não tem força para o impedir. ( DN dixit )
Hoje o meu sindicato é o dos que vivem faustosamente à pala do subsídeo de desemprego pelo que de pouco me importam os resultados apurados ( num extremo ou noutro na escala de 0% a 100% de acordo com o observador - governo ou CGTP ) . Interessa-me, sim, é o grevista convicto não se aperceber do enxuvalho e dificuldades que lhe criam por não estarem acauteladas as consequências que o patronato lhes reserva. Enquanto a flexigurança fôr só flexi e nada de sugurança, tudo só pode vir a complicar-se ....

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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12:25 da tarde  

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