Tenho a perfeita noção de que ao escrever o que vou escrever, logo saltarão os puristas em defesa da ideia contrária mas, permita-se-me a veleidade de perguntar a um qualquer pai ou mãe de uma criança desaparecida se aceitaria chipá-la caso isso a devolvesse ao lar em meia dúzia de minutos e permitisse apanhar o(s) raptores para daí o(s) enviarem à justiça.
É, com certeza, fácil admitir que todos aqueles que não passaram por tal situação se ponham frontalmente contra e para tal usarão os mais disparatados argumentos ainda que inócuos.
Olha-me este, quer fazer às crianças o que se faz aos cães ditos perigosos, pôr-lhes um chip para os identificar em termos de propriedade, doenças, localização, etc. , dirão.
Volto a perguntar, se os senhores McCann, neste momento tivessem essa tecnologia "instalada" na criança, davam por desumana, inútil, degradante, dispensável a sua utilização ?
Pessoalmente, sou levado a pensar que entre esse chip, um pace maker ou uma prótese qualquer, não há diferenças éticas assinaláveis, sendo que deveria haver, obviamente, legislação adequada para evitar qualquer uso tipo big brother !
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