Não quero fazer política mas julgo que isso é impossível.
Tudo é político na nossa vida conquanto as implicações dum pequeno acto se insiram no contexto dos interesses da comunidade.
Mas o meu direito à indignação impele-me a, também eu, fazer eco da assumida incapacidade em resolver certos crimes à luz de conceitos democráticos.
Perguntar-se-à se à barbárie se lhe opõe a barbárie.
À medida que os anos se me passam, enraizo cada vez mais essa noção pois, de acordo com os meus critérios de justiça, há crimes que não podem, nem passar impunes por inoperância da justiça nem "resolvê-los" com penas de prisão que, "por bom comportamento" ou por super lotação dos estabelecimentos prisionais passam a meros castigos menores com a "oferta" da liberdade ao fim de muito pouco tempo.
Vem tudo isto a propósito desse tão na moda crime de sequestro de crianças e/ou o de violação de menores.
Curioso será atendermos ao que se passa neste país ( na senda do que se passa internacionalmente, diga-se ) e desenterrarmos definitivamente o machado de guerra num combate de vida ou de morte perante este tipo de depravação.
Ouve-se dizer que temos um quadro legal extraordinariamente abrangente para a resolução de qualquer ilícito mas quando toca a aplicá-lo a realidade mostra as suas debilidades e os casos arrastam-se indefinidamente para desespero das vítimas.
O nosso caso Casa Pia é o paradigma desta afirmação.
Hoje já não se fala dele pois outros subiram à ribalta menorizando-o.
Já se fez justiça ?
Provavelmente sou eu que ando distraído mas a verdade é que não dei por nada !
Em cima da mesa está o desaparecimento da criança britânica.
Nutro por essa criança uma compaixão levada ao extremo e sou constantemente assaltado pelo terror do que se passará na sua cabeçita.
Solidarizei-me com esta corrente humana de boas vontades em difundir apelos e mais apelos e faço sinceras preces para que apareça sã e salva.
Solidarizo-me com a família embora não aprecie o good look do pai que exibe um constante e perturbador sorriso para as televisões.
Provavelmente sou eu que sou sentimentalão em demasia e vejo males onde não existem !
Com toda esta minha solidariedade para com a Madeleine, não posso esquecer que aqui em Portugal, ao virar de qualquer esquina, da mais manhosa à mais in, pululam casos de dramatismo idêntico mas que não sendo tão fotogénicos, servem apenas para fazer número a envergonhadas estatísticas.
Não sei se estarei a cometer algum ilícito ao propôr-vos a visualização do vídeo que se segue mas assumo o risco em prol de uma maior consciencialização do que se passa aqui no nosso jardim.
http://www.youtube.com/watch?v=mFyM2iOLpvU
Tudo é político na nossa vida conquanto as implicações dum pequeno acto se insiram no contexto dos interesses da comunidade.
Mas o meu direito à indignação impele-me a, também eu, fazer eco da assumida incapacidade em resolver certos crimes à luz de conceitos democráticos.
Perguntar-se-à se à barbárie se lhe opõe a barbárie.
À medida que os anos se me passam, enraizo cada vez mais essa noção pois, de acordo com os meus critérios de justiça, há crimes que não podem, nem passar impunes por inoperância da justiça nem "resolvê-los" com penas de prisão que, "por bom comportamento" ou por super lotação dos estabelecimentos prisionais passam a meros castigos menores com a "oferta" da liberdade ao fim de muito pouco tempo.
Vem tudo isto a propósito desse tão na moda crime de sequestro de crianças e/ou o de violação de menores.
Curioso será atendermos ao que se passa neste país ( na senda do que se passa internacionalmente, diga-se ) e desenterrarmos definitivamente o machado de guerra num combate de vida ou de morte perante este tipo de depravação.
Ouve-se dizer que temos um quadro legal extraordinariamente abrangente para a resolução de qualquer ilícito mas quando toca a aplicá-lo a realidade mostra as suas debilidades e os casos arrastam-se indefinidamente para desespero das vítimas.
O nosso caso Casa Pia é o paradigma desta afirmação.
Hoje já não se fala dele pois outros subiram à ribalta menorizando-o.
Já se fez justiça ?
Provavelmente sou eu que ando distraído mas a verdade é que não dei por nada !
Em cima da mesa está o desaparecimento da criança britânica.
Nutro por essa criança uma compaixão levada ao extremo e sou constantemente assaltado pelo terror do que se passará na sua cabeçita.
Solidarizei-me com esta corrente humana de boas vontades em difundir apelos e mais apelos e faço sinceras preces para que apareça sã e salva.
Solidarizo-me com a família embora não aprecie o good look do pai que exibe um constante e perturbador sorriso para as televisões.
Provavelmente sou eu que sou sentimentalão em demasia e vejo males onde não existem !
Com toda esta minha solidariedade para com a Madeleine, não posso esquecer que aqui em Portugal, ao virar de qualquer esquina, da mais manhosa à mais in, pululam casos de dramatismo idêntico mas que não sendo tão fotogénicos, servem apenas para fazer número a envergonhadas estatísticas.
Não sei se estarei a cometer algum ilícito ao propôr-vos a visualização do vídeo que se segue mas assumo o risco em prol de uma maior consciencialização do que se passa aqui no nosso jardim.
http://www.youtube.com/watch?v=mFyM2iOLpvU
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